CTE-UFMG: 8 atletas do halterofilismo disputam a 1ª Fase do Circuito Loterias Caixa 

Por Zirlene Lemos

Neste final de semana, 4 e 5 de março, acontece a 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de Halterofilismo de 2023. Pelo CTE-UFMG 8 atletas se inscreveram para a primeira competição da modalidade do ano, que acontecerá no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. 

1º lugar no Ranking Nacional de halterofilismo na categoria até 55 kg, a halterofilista Cristiane Alves Reis está entre os inscritos e se diz tranquila para participar nesta 1ª etapa, uma espécie de preparação para o Campeonato Brasileiro, marcado para abril. “Essa é a ninha primeira competição do ano e as expectativas são muito positivas. Quero bater em dezembro de 2022) quando alcançando o índice para o Mundial com o levantamento de 90 kg para aumentar minhas chances de garantir vaga para o Mundial”, anseia Cris.

Outro alteta destaque da equipe é Jean Henrique Pereira Rufino que, em sua primeira participação em competição de tal importância, conquistou o quarto lugar na categoria até 107kg, ele também vai em busca de melhorar seu próprio recorde. “Pretendo quebrar meu próprio recorde que é de172 kg, alcançados em outubro de 2022”, revela Jean, que para isso intensificou os treinos de supino com aumento de carga.

Pelo CTE-UFMG disputam os atletas Cris e Jean, na categoria adulto, que também conta com: Christian Mariano Xavier Ribeiro, Eduardo Pereira da Silva, Felipe Daniel Moreira, João Vitor Ramos Lima, na categoria Jovem os representantes são Thaylon William da Cunha Araújo e Daniel Messias Evangelista do Nascimento, ambos com apenas 15 anos.

Thaylon treina no CTE desde dezembro de 2021 e não esconde a satisfação em particpar dessa competição. “Minha principal conquista foi  o meeting paralímpico no CTE em dezembro, quando consegui minha marca com 60 kg, mas desde então tenho inensificado nos treinos e consegui chegar aos 70 kg, marca que pretendo repetir neste final de semana”.

Marcelo Matos, treinador do halterofilismo desde 2019 e destaca que essa etapa é importante para dar ritmo aos atletas e prepará-los para a 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de atletismo e halterofilismo marcado para abril. Para mais informações acesse www.cpb.org.br.

Esporte paralímpico

No halterofilismo paralímpico, competem atletas com deficiência física nos membros inferiores, baixa estatura e paralisia cerebral. Os atletas executam um movimento chamado supino, deitados em um banco. Cada competidor tem três tentativas. O maior peso levantado é considerado como resultado final.

Durante a disputa, três árbitros avaliam as tentativas de levantamento de peso. A bandeira branca significa que o movimento foi válido e, a vermelha, inválido. O atleta precisa ter, pelo menos, duas bandeiras brancas para que os kgs alçados sejam considerados. O atleta deve suportar o peso com os braços estendidos (posição inicial) até o comando do árbitro. Depois, descer a barra até encostá-lo no corpo com uma parada evidente e por fim, elevar a barra até a posição inicial

Os atletas competem em categorias de peso, assim como na versão olímpica. Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, foram disputadas dez categorias masculinas e dez femininas, divididos em categorias de peso.

Atualmente no CTE-UFMG, são ofertadas as seguintes modalidades paralímpicas: atletismo, natação, halterofilismo e parataekwondo, abrangendo da iniciação ao alto rendimento, para atletas de Belo Horizonte e região metropolitana. Mais informações sobre como ser atleta no cte.ufmg.br/cte/.

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