CTE-UFMG é utilizado em preparação final para os jogos Parapan-Americanos de Lima de 2019

Por Iago Proença

O Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG é notoriamente reconhecido por ser um centro de referência na formação esportiva no Brasil. As instalações do CTE recebem diariamente atletas em modalidades olímpicas e paraolímpicas desde a formação até alcançarem nível competitivo. Na última semana, atletas do Praia Clube de Uberlândia utilizaram o espaço para o início da preparação final para disputa dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.

A comitiva do Praia Clube é formada pelo técnico Daniel Rodrigues da Cunha e pelos atletas Vitor Alan Nogueira; Gabriel Oliveira (integram a delegação brasileira no Parapan-Americanos de Lima) e Vaniltom Antônio de Nascimento Filho.

O técnico Daniel Rodrigues da Cunha explicou os fatores da escolha do CTE para esse momento final da preparação de seus atletas antes da participação na Competição em Lima.

“Já tivemos outras oportunidades de treinar no CTE, gostamos muito da estrutura e o clima de Belo Horizonte é muito favorável. Então para essa fase final é sempre bom estarmos em um ambiente todo climatizado, com uma estrutura muito boa, fora o fator também do atleta ficar só concentrado em apenas se alimentar bem, treinar e descansar. Então não teria estrutura melhor que essa para a gente fazer essa preparação final”, disse.

A expectativa é a melhor possível, a gente nunca fez uma preparação tão boa, eles estão rodando já os melhores tempos em temporada praticamente.
Foto: Iago Proença/Assessoria EEFFTO

Pela segunda realizando treinamentos no CTE da UFMG o atleta Alan Nogueira frisou a importância para esse momento final de sua preparação. Ele comentou ainda como o esporte surgiu em sua vida.

“já tive uma experiência boa aqui de estar fazendo semana de treinamento, e para mim é extremamente importante até por questão de sair um pouco da rotina do meu treino da minha casa, então acredito que isso seja um ponto de motivação a mais, e de aproveitar essa estrutura que é uma estrutura muito boa para um atleta de alto rendimento. Para mim, o esporte é a base de tudo, comecei a nadar por recomendação médica, hoje eu não vivo sem mais, hoje eu também sobrevivo do esporte, sou apaixonado pelo o que eu faço”, afirmou.

Já tive outras oportunidades de estar frequentando o Centro de Treinamento Esportivo.
Foto: Iago Proença/Assessoria EEFFTO

Gabriel Oliveira falou sobre o misto entre expectativa e ansiedade para participação dos jogos Parapan-Americanos. Ele comentou ainda a preparado tanto em questão do treinamento quanto psicologicamente para a competição.

“Estou um pouco ansioso por ser minha primeira vez saindo do Brasil para poder representar todo mundo lá fora, e a expectativa de medalha é grande, a gente tem que sonhar, a gente treina para isso, a gente dorme pensando nisso. A parte psicológica  a gente prepara bem, só chegar e fazer o que a gente esta treinando nos últimos meses que vai dar tudo certo”, comentou.

Primeiro o técnico falou que eu tinha jeito, e desde então eu continuei e agora estou aqui representando o Brasil em Lima.
Foto: Iago Proença/Assessoria EEFFTO

Vanilton Antônio de Nascimento Filho citou que o CTE já esteve presente na preparação final para outra competição na qual o atleta alcançou índice paralímpico.

“Eu tenho boas lembranças desse local aqui, que também a gente fez uma preparação antes do open 2016, foi onde eu consegui pegar um índice para estar nas paralimpíadas, então eu tenho boas lembranças desse local, é uma estrutura fantástica que nos atendeu muito bem, com certeza vai atender novamente. Quando fiquei sabendo que viria para cá, eu fiquei bastante satisfeito, é um local que me agrada bastante não só pela estrutura, mas pela receptividade também de todo mundo aqui”, disse.

Hoje o esporte para mim é profissional, é o meu trabalho, então eu vivo dele.
Foto: Iago Proença/Assessoria EEFFTO

A delegação brasileira conta com 512 integrantes, sendo 337 atletas, entre os quais atletas-guias, calheiros, goleiros e pilotos, que não possuem deficiência, de 23 estados e do Distrito Federal em 17 modalidades. Este número representa um acréscimo de 24% em relação ao time que ostentou o pavilhão nacional na última edição do Parapan, na cidade canadense de Toronto, em 2015.

O CTE estará representado na competição pela atleta Izabela Silva Campos (atletismo) SADEVI-MG/CTE UFMG; a professora do Departamento de Esportes da EEFFTO Andressa Silva, convocada como Fisioterapeuta (UFMG/CPB/CTE) pelo CPB e Carla da Mata foi convocada para coordenação de arbitragem (CTE UFMG/CBDV/CPB) via International Blind Sports Federation (IBSA).

As convocadas do integram o projeto paralímpico que tem apoio do Ministério da Cidadania e do CPB. O CTE/UFMG é considerado ainda um centro de referência paralímpico brasileiro.

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