Por Iago Proença e Thiago Peruch
No dia 15 de agosto o Centro de Treinamento Esportivo (CTE) e a Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG receberam o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego. O secretário conheceu a estrutura do CTE, os laboratórios para atendimento aos atletas e realizações de pesquisas cientificas, e conversou com atletas das modalidades olímpicas e paralímpica.
Na parte da manhã o secretário assistiu a duas apresentações sobre os projetos para o esporte olímpico (Formação de Recursos Humanos e desenvolvimento de pesquisa aplicada ao esporte de alto rendimento) e paralímpico (Esporte Paralímpico de alto-rendimento: Formação de atletas, recursos humanos e de desenvolvimento de pesquisa) desenvolvidos no CTE da UFMG. Além de conhecer a estrutura do Centro, o secretário conversou com os atletas do atletismo, Taekwondo, Judô, Natação e Triathlon.
Andressa Silva, coordenadora do Setor de Esporte Paralímpico, em sua apresentação falou dos objetivos do projeto que visa desenvolver cada vez mais atletas paralímpicos no Brasil.
“O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tem esse objetivo na busca por medalhas, resultados e de desempenho. Então, nós também temos no nosso projeto. E nada melhor do que aproveitar a estrutura que já existe no CTE e na Universidade e ter um projeto aqui dentro para pessoas com deficiência. O nosso objetivo é a formação de atletas Paralímpico de alto rendimento para competirem em níveis nacionais e internacionais, formação de profissionais e desenvolvimento de projetos aplicados ao esporte paralímpicos de alto rendimento”, afirmou.
Emanuel Rego comentou sobre o esporte de base e o papel fundamental da Universidade no processo de formação do atleta e do profissional para trabalhos com o esporte de alto rendimento no Brasil.
“Eu acredito que são as fases que o atleta tem que passar: o alto rendimento é quando ele começa a se apaixonar e se preparar para treinar mais vezes, para se condicionar. No esporte escolar você se apaixona, você começa a entender o que quer fazer no esporte e depois dar sequência para um bom trabalho. Então a base é necessária para um bom trabalho e é isso que eu vi, nas condições que estão sendo ofertadas aqui na UFMG e no CTE. É possível ver profissionais dedicados, infraestrutura de alto nível, tem atletas engajados que são líderes perante aos outros, ou seja, a atmosfera perfeita para que aconteça a evolução do atleta”, comentou.
Coordenador do Projeto de “Formação de Recursos Humanos e Desenvolvimento de Pesquisa Aplicada ao Esporte de Alto Rendimento”, Bruno Penna Couto explicou os objetivos intrínsecos do projeto que atende a cinco modalidades (Atletismo, Judô, Taekwondo, Triathlon e Natação).
“Oferecer aos atletas dessas cinco modalidades estrutura física, pessoal e material para treinamento em alto rendimento. Tendo em vista que o mesmo funciona na Universidade, a ideia também é utilizar o atendimento aos atletas como meio para formar profissionais para atuação no esporte”, frisou.
Ainda segundo o docente existem diversos fatores atrelados à formação dos atletas no Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. No campo técnico-cientifico, o CTE desempenha papel importantíssimo na formação de especialista em diversas áreas como psicólogos do esporte, médicos do esporte, de nutricionistas do esporte e treinadores. Bruno Couto comentou sobre o atual ciclo do projeto e o alcance do mesmo.
“O projeto funciona desde dezembro 2017, e atualmente atendemos 523 atletas, sendo que 111 do atletismo, 92 do judô, 237 de natação, 57 de Taekwondo e 25 do Triathlon, completando assim os 523 atletas que treinam sistematicamente no projeto”, falou.
No período vespertino o secretário Emanuel Rego foi convidado pelo Diretor da EEFFTO Gustavo Pereira Côrtes e pelo Diretor do CTE Sérgio Teixeira da Fonseca para conhecer a estrutura da Escola. Entre os locais, a comitiva visitou a sala de judô, o Ginásio de Ginastica Aeróbica, o ginásio poliesportivo da Unidade e o Laboratório de Análise do Movimento (LAM) e o Laboratório de Estudos da Dor, Inflamação, Reabilitação e Envelhecimento (LADIRE).